Benção dos Santos Óleos
Na
Quinta-feira Santa, óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é
consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma,
Unção dos Enfermos e Ordenação.
Óleo do Crisma
– Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito
Santo, revelando que o cristão deve irradiar “o bom perfume de Cristo”. É
usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é
confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto
na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir
os “escolhidos” que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus,
conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor
que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos
– Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam
adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a
libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e
prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é
vermelha.
Óleo dos Enfermos
– É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como
“extrema-unção“. Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a
provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor
e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.
Instituição da Eucaristia
Na
véspera da festa da Páscoa, como Jesus sabia que havia chegado a sua
hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam
no mundo, amou-os até o fim (Jo 12, 1). Caía a noite sobre o mundo,
porque os velhos ritos, os antigos sinais da misericórdiainfinita de
Deus para com a humanidade iam realizar-se plenamente, abrindo caminho a
um verdadeiro amanhecer: a nova Páscoa. A Eucaristia foi instituída
durante a noite, preparando antecipadamente a manhã da Ressurreição.
Jesus ficou na Eucaristia por amor…, por ti.
Ceia do Senhor (Lava-pés)
Um
momento solene – No 13º capítulo do seu Evangelho, João fala sobre
Jesus fraco, pequeno, que terminará sendo condenado e morto na cruz como
um blasfemador, um fora da lei ou um criminoso. Até então, Jesus
parecia tão forte, havia feito tantos milagres, curado doentes, ordenado
que o mar e o vento se acalmassem e falado com autoridade para os
escribas e os fariseus. Nós estamos frente a um Deus que se torna
pequeno e pobre, que desce na escala da promoção humana, que escolhe o
último, que assume o lugar de servo ou escravo. De acordo com a tradição
judia, o escravo lavava os pés do senhor, e algumas vezes as esposas
lavavam os pés do marido ou os filhos lavavam os do pai.
Desnudação do Altar
A
desnudação do altar hoje, é um rito prático, com a finalidade de tirar
da igreja todas as manifestações de alegria e de festa, como
manifestação de um grande e respeitoso silêncio pela Paixão e Morte de
Jesus. O rito atual é realizado de modo muito simples, após a missa.
Feito em silêncio e sem a participação da assembléia. As orientações do
Missal Romano pedem que sejam retiradas as toalhas do altar e, se
possível, as cruzes da igreja. O significado é o silêncio respeitoso da
Igreja que faz memória de Jesus que sofre a Paixão e sua morte de Jesus,
por isso, despoja-se de tudo o que possa manifestar festa.
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