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O que fazer
para alcançar
minha cura e libertação










Vamos olhar alguns personagens que experimentaram a cura e a libertação, porque assumiram a sua verdade, os seus defeitos, doenças físicas e espirituais e problemas de desvios de conduta. Como já coloquei no texto anterior: “Assumir a própria verdade, eis um segredo para cura”. O primeiro é o cego Bartimeu, que desde de nascença não enxergava. Ao ouvir falar de Jesus num grito explodi a sua verdade: “Jesus filho de Davi, tente piedade de mim”. Ao aproximar-se de Jesus ele abandona a sua capa, o que você precisa abandonar para vir para fora a sua verdade e experimentar a graça de ver? Muitas vezes temos muitas “muletas”, que nos impedem de caminhar de verdade, entenda muletas como algo desnecessário para quem sabe e pode caminhar com as próprias pernas. Jesus quer fazer ver aquela que quer ver. Bartimeu teve muita coragem para gritar, a multidão e os discípulos queriam faze-lo calar, mas o desejo de ver, de ser livre, foi muito mais forte. Quantas pessoas presas dentro de si mesmas ou agarradas em suas falsas “muletas”. Vícios são muletas, pessoas podem ser muletas, acomodar-se com as situações podem ser muletas, sentimentos, falsas desculpas e até Deus podem ser muletas. Bartimeu libertou-se de si e de todas as muletas para experimentar a sua cura.

Olhemos para Zaqueu, inofensivo, vivia do suborno, da corrupção, ou seja, ele roubava, tinha um desvio de conduta, usava do seu cargo de cobrador de impostos para roubar dos pobres. Bastou Jesus perceber o seu esforço de subir na árvore para vê-lo e disse: “Hoje quero estar em tua casa”. Dentro de Zaqueu desencadeou um processo de libertação da ganância, da desonestidade, de desapego, e ele viu o mal que fazia para si e para os outros e quis restituir a todos o mal que fez: “Pagarei quatro vezes mais se defraudei alguém”. Muitas vezes é preciso tomar distância e esforçar-se para ver a verdade, pois não percebemos que estamos presos em vícios, pecados e defeitos, que prejudicam a si e aos outros. Quando nos libertamos, libertamos também os outros, porque nas nossas “cadeias” mantemos cativas outras pessoas, que usamos, que escravizamos conscientes ou inconscientes.

E Levi, o cobrador de impostos, que realiza um serviço terceirizado para o governo Romano e além de cobrar ainda tirava o que o povo não tinha, ele também roubava dos pobres. Mas Jesus passa perto de sua banca e enxerga em Levi, lá no fundo, onde só Deus tem a capacidade de ver, um ponto positivo e diz para ele: “Segue-me!”. Bastou dar um voto de confiança, acreditar nele, para Mateus vir para fora e se tornar um dos seguidores fiéis de Jesus. Ele escreveu a História do mestre, ele corrigiu, ele concertou e provou a sua fidelidade dando a própria vida, lavou com o sangue o mal que fez.

Quero falar do último personagem, que não acreditou que pudesse ser perdoado, que poderia refazer o que fez de errado. Ele não acreditou na misericórdia e no perdão de Deus. Estou falando de Judas Iscariotes. Ele se manteve cego, fechado, escondido em si. Só via a sua traição, por quanto se vendeu e vendeu o Mestre. Ele era soberbo e mesquinho e cheio de uma grande autopiedade, mas o pior de tudo foi não acreditar que poderia mudar e se entregou ao remorso, ao sentimento de culpa, limitou Deus na sua capacidade de perdoar, não deixou Deus agir em si. Não se abriu para se perdoar pelo mal que fez e a possibilidade de tentar outra vez. Já pensou se Judas tivesse experimentado o perdão que Pedro recebeu, depois de chorar amargamente o seu pecado, a sua negação, talvez ele também teria dado a vida pelo amigo. Mesmo assim eu continuo acreditando, “que a misericórdia triunfará sobre o juízo”.

Precisamos aprender a lidar com as nossas fraquezas e recomeçar. Um encontro com Jesus, um encontro com as coisas que eu preciso resolver pode ser fonte de cura e libertação. Bom começo é rezar com as nossas fraquezas e desvios para podermos vê-los menor que Deus e do que nós mesmos. A verdade dói, mas liberta, em muitos tratamentos precisamos sentir dor ou tomar o remédio mais amargo para curar. Mas quando experimentamos a cura e a libertação esquecemos o tamanho da dor. Como a felicidade da mãe que ao nascer do filho, esquece-se da dor do parto, e o nascimento do homem novo não poderia ser diferente, pois lutamos contra forças ocultas que não querem nossa cura e libertação. Mais acima de tudo Deus que nos ama quer nos curar.

Senhor Jesus, dai-me a graça de enfrentar a minha verdade reconhecendo que a Tua misericórdia é eterna e que nada é impossível para Deus. Quero fazer esse caminho de cura e libertação caminhando contigo como fizeram tantos homens e mulheres da Bíblia e tantas pessoas de hoje que experimentam o Teu amor e o teu poder. Obrigado por esta oportunidade de acreditar em mim, Jesus eu confio em vós!

Deixe em  Capela Virtual seus pedidos de oração.

Minha benção fraterna.
Padre Luizinho, Canção Nova.

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