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A GLÓRIA DE DEUS








Diante de tantos ataques ao Criador por parte dos que não admitem a existência do Ser Supremo, perante o desprezo pelos Mandamentos, ante os crimes mais hediondos que se cometem por toda parte poderia parecer que a glória de Deus fica com isto ofuscada.

Entretanto, a glória infinita e imanente da adorável Trindade, o louvor que rendem a Deus as legiões inumeráveis dos anjos e santos no céu e os justos desta terra é uma realidade que ultrapassa as misérias dos pecadores, do orgulho, da petulância humana.

A Bíblia patenteia a glória daquele que é o Ente Infinito digno de todo o louvor. No livro do Profeta Ezequiel deparamos a manifestação visível desta glória do Ser Supremo. A honra divina rebrilha aí em todo o esplendor.

A majestade do Senhor diante de seu povo. O fulgor de seu Ser, fazendo-se conhecer como o Juiz de todos. Esta glória se manifestava habitualmente no propiciatório, sob as asas dos querubins, no lugar santo por excelência. Antes, lemos no Livro do Êxodo que “enquanto Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, eles olharam para o deserto, e eis que a glória do Senhor apareceu na nuvem” (Ex 16,10). Teofania gloriosa do Todo-poderoso entre tantas outras. Com efeito, no Sinai, no momento em que Deus vai dar sua Lei, a glória do Eterno baixou sobre a montanha e ela ficou coberta pela nuvem durante seis dias. No sétimo dia Deus chamou Moisés do meio da nuvem. A Sua glória era como um fogo devorador, no alto da montanha, aos olhos do povo de Israel (Ex 24,16-17).

Quando o Tabernáculo estava concluído “a nuvem cobriu a tenda da reunião, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo” (Ex 40,34-35). No instante em que Aarão ofereceu pela primeira vez as oferendas, ele entra com Moisés na tenda da reunião e “quando saíram abençoaram o povo. Então manifestou-se a todo o povo a majestade de Deus. Saiu fogo diante de Deus, e consumiu o holocausto e as gorduras que estavam sobre o altar. À vista disso todos os presentes aclamaram e se prostraram com o rosto em terra” (Lv 9,23-24). Em inúmeras outras passagens a glória do Criador aparece em todo seu esplendor diante do seu povo.

O salmista maravilhado perante a grandeza do universo exclamou: “Narram os céus a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra de suas mãos” (Sl 18,2) e acrescentou: “Tributai ao Senhor, ó filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e poder” (Sl 28,1)

Cumpre, realmente, render a Deus a glória devida ao seu nome. Eis por que o cristão repete ou deve repetir a cada instante: “Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo”. À frente da natureza visível, ele é o adorador da Natureza Invisível de Deus. Aí está a sua sublime missão.
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

http://conegovidigal.blogspot.com/

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