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Desterre seus
traumas

Eles são curados a partir de
uma decisão pessoal
 

 
Muitas vezes, semeamos traumas dentro de nós e que depois vêm à tona. Existem sementes que germinam de um dia para o outro, mas existem sementes que levam anos para que isso aconteça. São Paulo, em sua carta, diz que há também em nossa vida espiritual sementes de mágoas e de traumas que caíram em nosso coração e foram enterradas e, muitas vezes, o que tentamos fazer é esquecê-los [mágoas e traumas]. É preciso trazer à luz a experiência que vivemos consciente ou inconscientemente e que está guardada em nós, gerando vícios. Lembremos que todos os vícios têm como raiz um trauma.

Quando se estabelece o pecado em nós, gerando mais pecados, isso é sinal de trauma que precisa ser desenterrado. Não é fácil tocar nesses traumas; é doloroso, mas também necessário para a cura. Todo processo de arrancar é doloroso, não é rápido, automático.
Nós estamos mal-acostumados com meios fáceis e rápidos, como o celular, o avião, o controle remoto e em tudo queremos rapidez. Corremos o risco de pensar que com as realidades espirituais e afetivas acontecem da mesma forma, e, na verdade, os traumas só são curados a partir de uma decisão pessoal.
Trauma é aquilo que na hora traumatiza, e por isso é mais fácil esconder e dizer "um dia melhora"; quando na verdade além de não sarar complica. Primeiro, você tem que tomar a decisão de querer tocar na ferida, consciente de que se não desinfetá-la vai complicar ainda mais.

O grande problema dos adultos é pensar que as crianças não sentem e não explicam muitas coisas a elas, sendo que entendem tudo. Nós adultos temos rejeições; os idosos também e começam a viver do passado por se sentirem rejeitados no tempo presente. Você que é idoso não tenha vergonha da sua idade, aceite a forma que você é.

1° passo: Aceite-se do jeito que você é hoje, sem isso não há transformação, pois, se você não se aceita você não se ama. Diante de Deus, até diante do seu espelho diga "Eu me aceito do jeito que eu sou".
2° passo: Na sua cama, deite um pouco mais cedo e reze com o seu corpo. Respire fundo e comece a concentrar-se, lembre-se do seu pé, aceitando-o, ame-o e cuide dele. Aceite a sua perna, seu joelho e, assim, todo o seu corpo. É uma oração para curar também os traumas trazidos da sexualidade. Quem aceita ama e quem ama cuida.
artigo transcrito de palestra de Nov. 2005

Pe. Léo - SCJ

http://www.cancaonova.com.br/

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